terça-feira, 25 de maio de 2010

Scorsese termina documentário sobre George Harrison


Cannes (França), 16 mai (EFE).- O diretor Martin Scorsese já encerrou a preparação do documentário sobre George Harrison, que realiza em colaboração com a viúva do beatle, Olivia Harrison.

"Living in the material world: George Harrison" ("vivendo no mundo material", em tradução livre) é o título do documentário, que mostrará imagens inéditas sobre a vida do guitarrista e de sua mulher da época dos Beatles até sua morte, em 2001, como informa a edição especial da revista "Variety" para Cannes.

Scorsese, que está em Cannes para promover o documentário, explicou que é uma experiência libertadora estar envolvido num projeto de não-ficção.

"De certa forma, me liberta das restrições de um longa-metragem. Tenho liberdade narrativa", afirmou Scorsese.

O documentário será mais um de Scorsese sobre música. O diretor já rodou "The Last Waltz" (1978), sobre um show do grupo The Band; "Shine a light" (2008), sobre os Rolling Stones, e "No direction home: Bob Dylan" (2005). EFE

fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010

Colaboração: Breno Augusto

Paul McCartney tocará para Obama na Casa Branca em junho


LONDRES, 24 Mai 2010 (AFP) -O ex-Beatle Paul McCartney tocará para o presidente americano, Barack Obama, em junho, quando irá à Casa Branca para receber um prêmio, anunciou o músico nesta segunda-feira.

"Na quarta-feira, dia 2 de junho, o presidente e a primeira-dama (Michelle Obama) organizarão um show (...) em homenagem a Paul McCartney, que receberá o terceiro prêmio Gershwin para canções populares, dado pela Biblioteca do Congresso", segundo um comunicado publicado no site do artista.

O prêmio, que leva o nome do compositor americano George Gershwin e de seu irmão, Ira, letrista, é entregue a músicos por seu conjunto da obra. No ano passado, foi entregue a Stevie Wonder.

Fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/paul-mccartney-tocara-para-obama-na-casa-branca-em-junho.html

Colaboração: Breno Augusto

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Flaming Pie



Ano:1997
Cotação: *****
Retirado do Site Galeria Musical

Por Anderson Nascimento

A primeira metade da década de noventa foi de fato inesquecível para os beatlemaníacos. Entre os fatos que tornaram essa época tão especial, temos os ex-Beatles em plena atividade, George Harrison, quem diria, tocando ao vivo com Eric Clapton, e atuando em banda novamente, os “Traveling Wilburys”. Ringo Starr lançando um elogiado álbum de estúdio e colocando os pés na estrada com a sua “All Starr Band”, que até hoje está em atividade. Paul McCartney, também em plena atividade, fez uma turnê mundial, apresentou sua obra em programas de Tv e lançou o álbum de inéditas “Off The Ground”.

No caso dos Beatles como banda, houve o lançamento álbum “Live At BBC”, com as apresentações do quarteto na rádio britânica. Além disso tudo, quem em sã consciência poderia imaginar que seriam lançadas duas músicas inéditas dos Beatles, “Free as a Bird” e “Real Love”, em 1995 e 1996, vinte e cinco anos após o fim da banda? O projeto Anthology, que incluía três álbuns duplos de raridades dos Beatles, de onde saíram as canções citadas, e uma série para tv com oito episódios, envolveu e reuniu diretamente os três Beatles então vivos a partir de 1994, trazendo de volta toda aquela atmosfera Beatle para cada um dos envolvidos.

Costumeiramente mais envolvido com a causa, Paul McCartney deixou com que a nostalgia dos anos Beatle tomasse a frente em seu futuro álbum solo, lançado em 1997, chamado “Flaming Pie”.

A começar pelo título – o nome “Flaming Pie” vem de uma história contada por John Lennon em uma entrevista sobre a origem do nome Beatles – tudo no álbum respira nostalgia. No entanto, se por um lado, a nostalgia era um ponto positivo, por outro lado, Paul enfrentava os revezes da vida, pois sua esposa Linda McCartney vinha lutando contra o câncer de mama, que a vitimaria em 1998, o que afetaria sentimentalmente a produção do álbum.

Coube a Paul encarar esse furacão, e o resultado é um dos mais espetaculares álbuns da carreira solo do ex-Beatle. Nesse disco, Paul recupera um pouco de cada fase de sua carreira, indo dos Beatles, passando por Wings e chegando até o som contemporâneo que o acompanhava na época.

A primeira faixa do álbum diz muito disso, ao entregar nos versos “But we always came back to the song we were singing, at any particular time”, em uma interpretação histórica, destacando-a como uma das maiores aberturas de álbum da carreira solo de Paul.

Canções como “In The World Tonight”, tem pegada roqueira e empolgante, que apesar de moderna, lembra o espírito dos Beatles nos meados dos anos sessenta.

Falando em Beatles, Paul inspira-se no singelismo de algumas faixas do “Álbum Branco” em canções como “Calico Skies”, “Somedays” e “Little Willow”, ou ainda bebe da fonte dos Rocks básicos do mesmo disco, para mandar as matadoras “Really Love You”, com ninguém menos que Ringo Starr na batera, resgatando inclusive os momentos experimentais de Paul no início dos anos oitenta, “Use To Be Bad”, essa outro Rock básico, desta vez com a participação de Stevie Miller, ou ainda a própria faixa título “Flaming Pie”, que até hoje é tocada nas turnês do músico, e que na época de seu lançamento, tocou bem aqui nas rádios brasileiras.

A diversidade do álbum revê caminhos que remetem ao início de sua banda pós-Beatles “Wings”, que é o caso da faixa “Great Day”, recentemente incluída na trilha sonora do filme “Funny People”, e momentos de inspiração que lembram as grandes obras já construídas por Paul como “No More Lonely Nights” ou “Come On People”, que é a canção “Beautiful Night”, cheia de clichês inventados pelos próprios Beatles como final falso, côro desproporcional à levada da música, pianos com um crescendo ao longo da canção, e isso tudo sem falar na especialíssima participação de Ringo Starr na bateria e nos vocais, e orquestração de George Martin.

Algo do “Flowers in The Dirt”, disco de 1988, também pode ser encontrado no álbum, neste caso, na música “Heaven on The Sunday”, uma faixa doce e sutil, perdida no meio do disco, que inclusive traz a participação de seu filho James Paul McCartney tocando guitarra.

Outra pérola escondida no disco é “Souvenir” uma canção retrô de letra forte, e com grande influência de momentos mais minimalistas produzidos por Paul nos anos setenta, principalmente por conta dos côros espertos que seguem-se ao longo da música.

Um dos grandes méritos do álbum, o mais bem sucedido desde “Tug of War” de 1982, é conseguir juntar todas essas referências históricas da carreira de Paul McCartney, e ainda assim, construir um álbum com uma unidade sonora incrível.

Fora isso tudo existem ainda outros pontos a se tratar em “Flaming Pie”, a voz de Paul, por exemplo, parece pela primeira vez expor os sinais dos anos de carreira, pois temos uma mudança radical na forma de Paul cantar as músicas. Em termos de aparência, também temos outra grande mudança no visual de Paul, se compararmos as imagens e fotos da turnê de 1993, com as imagens da época do lançamento do disco. No documentário “In The World Tonight”, por exemplo, vemos um Paul descabelado, fora de forma, e muito envelhecido, sinais claros da situação emocional pela qual ele estava passando.

Produzido pelo próprio Paul e por Jeff Lynne (Electric Light Orchestra, Traveling Wilburys), “Flaming Pie”, é tido por muitos como um dos maiores álbuns lançados por Paul em sua carreira solo, tendo recebido as melhores cotações possíveis entre a crítica especializada, que recebeu o disco incrivelmente bem. Exageros ou não, a verdade é que Paul McCartney estava inspiradíssimo entre os anos de 1995 e 1997, período em que o eterno Beatle produziu essa obra prima, e que, certamente garantiu o disco entre os mais queridos para os admiradores de sua obra.

Gravação Rara dos Beatles Vai a Leilão

A única gravação conhecida de uma entrevista coletiva dos Beatles em 1966, em que John Lennon é pressionado a dizer se a banda era mais popular que Jesus, deve ser vendida por cerca de 20 mil dólares em um leilão em junho.

A casa de leilão Bonhams & Butterfields disse que os 14 minutos da fita foi a única gravação sobrevivente da coletiva de imprensa de 17 agosto de 1966 dada pelos quatro no King Edward Hotel, em Toronto, no Canadá.

Ela inclui John Lennon e Paul McCartney brincando sobre quanto tempo os Beatles ficariam juntos.

"Nós, obviamente, não vamos andar por aí de mãos dadas para sempre", diz Lennon. McCartney acrescenta: "... seria um pouco, você sabe, vergonhoso aos 35 (anos)..."

Bonhams disse a jornalistas ter muitas dúvidas sobre a controversa declaração de Lenon sobre "Jesus" meses antes.

Gravação única
A coletiva de imprensa foi bem noticiada pela imprensa, mas não há gravações de imagem ou de áudio conhecidos.

"Nós sabemos o que eles disseram naquele dia. Acabamos nunca ouvindo", disse à Reuters Margaret Barrett, diretor da Bonhams & Butterfields.

Ela disse que as fitas foram gravadas por um fotógrafo jovem e fã dos Beatles, que participou da coletiva de imprensa.

"Ele tentou vendê-las em 1966, mas ninguém pensou que eram importantes", disse Barrett.

As duas bobinas ficaram em uma gaveta durante 40 anos e agora têm um preço estimado de 20 mil a 25 mil dólares e estão entre os itens mais caros de um leilão a ser realizado em 13 de junho em Los Angeles.

fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/gravacao-de-entrevista-dos-beatles-em-1966-vai-a-leilao-nos-eua.html

colaboração: Breno Augusto

domingo, 9 de maio de 2010

Liam Gallagher levará últimos anos dos Beatles ao cinema

Londres, 7 mai (EFE).- Liam Gallagher, vocalista do Oasis, comprou os direitos autorais do livro "The Longest Cocktail Party: An Insider's Diary of The Beatles", sobre os últimos anos dos Beatles, que será transformado em filme.

A produção cinematográfica será ambientada entre 1967 e 1970 e mostrará a atmosfera quase circense que reinava nos estúdios de gravação do selo Apple, segundo o jornal "Daily Mail".

Gallagher comprou os direitos do livro escrito por Richard DiLello sobre suas memórias dos "anos hippies" da Apple, companhia para a qual trabalhou como assessor de imprensa.

O livro de DiLello, publicado em 1972, conta detalhes das viagens de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr e os problemas pessoais e financeiros que levaram o grupo a se separar em 1970.

Gallagher e seus companheiros da produtora Revolution Films apresentarão o projeto oficialmente na semana que vem, no Festival de Cinema de Cannes.

A equipa ainda está à procura de um roteirista e um diretor para a adaptação cinematográfica e só quando tiverem o roteiro, no final deste ano, começarão a selecionar os atores que interpretarão os Beatles e seus amigos e parentes.

"The Longest Cocktail Party" incluirá, além disso, lembranças de outros artistas da Apple como Mary Hopkin, James Taylor, Doris Troia, Badfinger e Billy Preston. EFE

fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/liam-gallagher-levara-ultimos-anos-dos-beatles-ao-cinema.html

Colaboração: Breno Augusto

Let It Be completa 40 anos


Neste sábado (8) "Let it be", o álbum que pôs um ponto final na trajetória dos Beatles, completa 40 anos. Em 1966 a banda tomou a decisão de deixar os palcos para se concentrar em seu trabalho de estúdio.

No entanto, dois anos depois, e após a tortuosa gravação do disco conhecido como "O álbum branco", McCartney começou a gestar um projeto, inicialmente chamado "Get back", que pretendia levar a banda de volta as suas origens.

A ideia de McCartney consistia na preparação de novas músicas que se pudessem ser apresentadas ao público no palco, ao vivo, além da filmagem de todo o trabalho para um filme.

Os Beatles iniciaram a gravação, mas os problemas que tinham dificultado o trabalho durante a gravação de "O álbum branco", não demoraram a ressurgir.

A presença do casal John Lennon e Yoko Ono no estúdio de gravação, a morte do agente do grupo, Brian Epstein, que deixou os Beatles sem representação nem liderança, e o individualismo cada vez maior de todos os membros da banda fizeram da gravação de "Get back" uma "experiência desagradável", como descreveu o produtor George Martin.

Lennon e McCartney tinham perdido o interesse de compor juntos e o ambiente estava tão carregado que Harrison abandonou a banda durante dez dias. Apenas a presença do tecladista Billy Preston, que se uniu à gravação de algumas músicas, conseguiu acalmar os ânimos durante um tempo.

No entanto, no filme resultante da filmagem das sessões ficava claro que McCartney, Lennon, Harrison e Starr já não funcionavam como banda.

O projeto foi abandonado temporariamente pela gravação de "Abbey Road" e só foi retomado no começo de 1970 pelo produtor americano Phil Spector, conhecido por seu característico muro de som.

Após analisar outros cenários como um barco no Tâmisa e o deserto de Túnis, os Beatles fizeram um show, o último de sua carreira como conjunto, no terraço do edifício da Apple Corps no número 3 de Savile Row, a rua dos alfaiates sob medida de Londres, para apresentar "Let it be".

"Let it be... naked"
No estúdio, Spector acrescentou o show ao material gravado há um ano e fundos de orquestras e coros. O disco resultante, o único não produzido por George Martin, não agradou McCartney, que tinha concebido o projeto como um álbum com som ao vivo.

Em 2003, McCartney lançou "Let it be...naked", uma reedição com sua própria versão do do material original. O projeto, prensando como "Get back", uma volta ao rock and roll e aos shows que tinham caracterizado à banda no seu início, terminou como "Let it Be" e com a separação dos garotos de Liverpool.

McCartney tinha decidido deixar a banda no dia 10 de abril de 1970, uma semana antes do lançamento de seu primeiro trabalho solo, e anunciou a dissolução do grupo em uma entrevista na qual descartava voltar a trabalhar com Lennon.

Ele não só transgrediu o pedido de seus companheiros de atrasar o lançamento de seu novo disco, muito próximo ao lançamento de "Let it be", como se antecipou a Lennon, que seis meses antes já tinha comentado sua intenção de deixar os Beatles, mas que não a tornou pública porque estava esperando para solucionar alguns problemas de representação.

"Sempre estava buscando uma desculpa para deixar os Beatles, mas não tinha coragem para fazer isso. A semente estava plantada desde que deixamos os palcos, mas me assustava a ideia de abandonar o palácio", reconheceria Lennon dez anos depois.

"Let it be " conseguiu ser o número um na lista americana Billboard durante três semanas e a banda sonora do filme levou um Oscar.

No entanto, a crítica não acompanhou o álbum de despedida dos Beatles, que o crítico da revista "New Musical Express", Alan Smith, definiu como "um epitáfio encardido, uma lápide de cartolina, um final triste e mesquinho para um grupo que mudou a música pop".

fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/ultimo-album-dos-beatles-completa-40-anos.html

Colaboração: Breno Augusto