quinta-feira, 25 de novembro de 2010

21 de Novembro de 2010: Eu fui!



A noite de 21 de novembro de 2010 vai ficar na história, e para sempre será inesquecível não somente na memória de cada uma das sessenta e quatro mil pessoas que estiveram no Morumbi, mas também nas lembranças do nosso querido Paul McCartney.

O público presente foi capaz de cantar, pular e adornar a mega apresentação de Paul ao longo de quase três horas de show. Uma apresentação do ex-Beatle, por si só já é um evento de grandiosa proporção, mas o que ocorreu ao longo do show foi de uma cumplicidade que acabou pegando o velho Macca de surpresa.

Enquanto regia o clássico “Let It Be”, o público presente acendeu luminosos feixes de luz coloridos que, associados ao apagar das luzes do estádio, fez um efeito que deixou Paul McCartney visivelmente emocionado.

Anteriormente o público já tinha proporcionado outro momento inesquecível ao espalhar milhares de balões de aniversário brancos enquanto Paul cantava “Give Peace A Chance”, o hino pacifista de seu amigo John Lennon, o que levou o Beatle a repetir sem parar o quanto aquilo estava bonito.

Em “Live and Let Die” a surpresa foi proporcionada por ele com a linda coreografia formada por fogos de artifícios e estouros impressionantes, capaz de exibir nos telões de alta definição, um Paul parecendo surpreso com a dimensão do barulho.

Paul foi grato demais, fazendo um show que misturou clássicos de sua carreira solo, de sua banda Wings e, claro, dos Beatles. Os rostos dos presentes misturavam lágrimas, risos e as vozes se revezavam entre o canto das letras das canções e urros que exaltavam o amor à Paul McCartney.

Ao longo das canções aconteciam reações diversas, como a histeria ao som de “All My Loving”, a hipnose coletiva ao som de “Here Today”, o bate-cabeça ao som de “Helter Skelter” e o grande karaoquê coletivo em “Hey Jude”.

Não faltaram canções menos conhecidas, mas que, ainda assim, conseguiram encantar ao público. Paul cantou “Higway” e “Sing The Changes” músicas do seu projeto paralelo “The Fireman”, além de canções do Wings mais conhecidas apenas pelos fãs mais ferrenhos, caso das músicas “Letting Go” e “1985”.

Paul, impressionado com o público presente, várias vezes brincou com a platéia fazendo aquele tradicional “eu canto e vocês repetem”, muito comum em shows com grandes públicos. Simpaticíssimo, Paul falou várias frases em português, e nos encheu de esperança ao dizer “See You Next Time”, o que levou o público à loucura.

A banda formada por Paul Wix Wickens (teclado), Brain Ray (guitarra e baixo), Rusty Anderson (guitarra) e Abe Laboriel Jr (bateria), estava em sintonia perfeita com tudo o que estava rolando. Abe, por exemplo, foi atração ao fazer uma divertida dança enquanto Paul cantava “Dance Tonight”, o que o fez ganhar o público, assim como o guitarrista que se jogou no chão, e o próprio Paul que carregou a bandeira do Brasil e acabou escorregando nos papéis picados, o que o levou ao chão, de onde rapidamente se levantou para ser aplaudido.

O show foi perfeito, histórico, inesquecível, e mostrou ao público que Sir Paul McCartney aos 68 anos ainda está em plena forma, capaz de cantar, gritar, e tornar a nossa vida melhor.

Obrigado Paul!

Set List:

"Venus and Mars/"Rockshow"
"Jet"
"All my loving"
"Letting go"
"Drive my car"
"Highway"
"Let me roll it"
"Long and winding road"
"1985"
"Let me in"
"My love"
"I´ve just seen a face"
"And I love her"
"Blackbird"
"Here today"
"Dance tonight"
"Mrs Vanderblit"
"Eleanor Rigby"
"Something"
"Sing the chances"
"Band on the run"
"Obla di obla da"
"Back in the USSR"
"I've got a feeling"
"Paperback writter"
"A day in the life"
"Let it be"
"Live and let die"
"Hey Jude"
BIS
"Day tripper"
"Lady Madonna"
"Get back"
"Yesterday"
"Helter skelter"
"Sgt. Pepper"
"The End" Outras Notas

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ringo Starr no Brasil?


É sempre assim. Começam os boatos aqui e ali, a produtora não confirma, mas os estádios têm datas reservadas. Um mês depois, começa a correria dos fãs pelo ingresso para ver seu ídolo de perto. Foi assim com o Paul McCartney e, agora, parece que a galera tem mais surpresas chegando.

Isso porque os burburinhos dos bastidores anunciam negociações para trazer Ringo Starr ao Brasil! Não, você não leu errado. Parece que o outro ex-Beatle está chegando para se apresentar com a All Starr Band, em junho de 2011. Ainda não tem nada confirmado, mas o rumor é forte. O Portal MTV está de olho nessa história e deve trazer mais notícias em breve.

Fonte, site da MTV: http://mtv.uol.com.br/noticias/mais-beatles-no-brasil-ringo-starr-vem-ai

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Beatles finalmente no iTunes


Os Beatles finalmente estão chegando (de forma legal) à internet. A Apple anunciou nesta terça-feira que o iTunes venderá músicas do quarteto de Liverpool, após acertar um acordo com a gravadora EMI e a empresa da banda, a Apple Corp. Até hoje, para ouvir canções dos Beatles em iPods era preciso arrumar um CD e copiar as músicas para o computador - ou baixá-las da internet, sem levar em conta as questões legais envolvidas. Vale notar que a iTunes não funciona no Brasil, portanto ainda estamos impossibilitados de ter acesso legal a músicas da banda em formato digital.
A partir desta terça, o iTunes venderá os 13 discos remasterizados da banda inglesa, o álbum duplo "Past Masters" e as clássicas coleções "Vermelha" e "Azul". Faixas individuais custam US$ 1,29 e álbuns completos, US$ 12,99. Os internautas poderão comprar os discos completos ou baixar canções individuais. Por US$ 149, a Apple vai vender uma edição digital especial que inclui uma cópia do primeiro show dos Beatles nos EUA, o "Live at the Washington Coliseum, 1964".

Uma das últimas bandas a resistir às vendas digitais, os Beatles são uma mina de ouro para qualquer empresa de música. O grupo apresenta vendas sólidas quatro décadas após ter acabado - vendeu mais de 177 milhões de discos apenas nos EUA, de acordo com a Recording Industry Association of America (RIAA) e tem um prestígio cultural inabalável.

Desde a abertura da loja virtual iTunes há sete anos a Apple recriou a indústria da música e se tornou a maior vendedora no varejo nos EUA. Mas o catálogo dos Beatles sempre se manteve fora do alcance da empresa e de seu líder, Steve Jobs. Para complicar a história, a Apple Inc e a Apple Corps enfrentam uma batalha em torno dos nomes das empresas. Em 2007 a questão foi resolvida quando as duas resolveram dividir o uso do nome e logotipos.

" A música é um veículo para fazer com que eles vendam mais iPods e iPhones, onde está o dinheiro de verdade "
Ainda assim, apesar do acesso às canções de Lennon & McCartney ter um forte significado simbólico, não deve haver um grande aumento nas vendas.

- É muito simbólico pois Steve Jobs é um grande fã dos Beatles - explica Tim Bajarin, analista da Creative Strategies - Mas a música é um veículo para fazer com que eles vendam mais iPods e iPhones, onde está o dinheiro de verdade.

Apesar de todo o seu sucesso na internet, o iTunes não é a principal fonte de lucros da Apple. Executivos da empresa dizem que a loja virtual apenas cobre seus custos. O valor financeiro da iniciativa também é incerto para os Beatles. Cerca de 3/4 dos álbuns vendidos nos EUA ainda são CDS e os discos físicos continuam muito mais lucrativos que os downloads.

fonte:http://extra.globo.com/ciencia/plantao/2010/11/16/apple-anuncia-que-itunes-finalmente-vai-vender-musicas-dos-beatles-923029717.asp
Colaboração: Breno Augusto

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Stripped Down


Leia a resenha da nova versão do Double Fantasy "Stripped Down" no Galeria Musical:

http://www.galeriamusical.com.br/detalhes_r.php?cod_album=379

Espero que gostem!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Saiba como foi o show de Paul em Porto Alegre


A espera acabou. Depois de 17 anos sem se apresentar no Brasil, o ex-beatle Paul McCartney deu fim ao longo jejum com um show de três horas de duração no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, na noite deste domingo (7). Já seria histórico apenas por ter sido esta a primeira performance de Paul em terras gaúchas, mas o cantor surpreendeu até mesmo sua própria equipe ao convidar duas meninas da plateia para subir ao palco próximo ao fim do show.

"Não me culpem. Cada uma quer um autógrafo no braço para que possam cobrir com uma tatuagem. Tragam-nas aqui", disse o músico para o até então incrédulo estádio. E sob os cerca de 50 mil olhares que lotavam o lugar, assim o fez.

Mas mesmo antes do momento insólito, Sir Paul McCartney já havia brindado o público com outras surpresas. Como quando entrou no palco, às 21h10, com a dobradinha "Venus and Mars/Rock show" seguida por "Jet", esta última do recém-relançado álbum "Band on the run", de 1974. Vestido com um paletó azul marinho, calça escura, camisa branca e suspensórios, Paul foi logo tratando de exibir seu bom português para pista, cadeiras, camarotes e arquibancadas: "Oi, tudo bem? Boa noite, Porto Alegre! Boa noite, Brasil!".

Durante todo o espetáculo, fez questaõ de tomar muito cuidado com o idioma, sempre caprichando na pronúncia das palavras. Anunciou boa parte das canções na língua local e repetiu com o público, de maneira bem humorada, o bordão "Ah! Eu sou gaúcho!". Ainda repetiria as expressões típicas "Bah, tchê!" e "trilegal" para delírio dos porto-alegrenses.

O repertório contou sucessos de todas as fases da carreira de McCartney, incluindo o pouco conhecido projeto Fireman, que mantém em parceria com o produtor Youth. Mas a predominância foi mesmo das canções dos Beatles, como "All my loving", "Hey Jude", "Yesterday", "Blackbird" e "Eleanor Rigby", entre outras -- ele já havia revelado ao apresentador Zeca Camargo que nunca incluiu tantas canções da ex-banda em seus shows como atualmente.

Apesar de velhas conhecidas, fez com que algumas das músicas parecessem especiais. "Será a primeira vez que toco esta no Brasil", disse antes de "O-bla-di, o-bla-da". Com ar nostálgico, revelou em "Paperback writer": "Esta guitarra foi a mesma utilizada para gravar a canção original".

Também não faltaram homenagens aos ex-companheiros John Lennon e George Harrison. Do primeiro, Paul tocou "A day in the life" e "Give peace a chance". Também canta "Here today", de canção do álbum "Tug of war" composta em homenagem ao ex-beatle assassinado em dezembro de 1980. Já Harrison foi lembrado com "Something", embalada por imagens de arquivo no telão. O banquete para os beatlemaníacos estava completo.

Curioso é constatar como reage a plateia a cada canção do repertório clássico. São abraços, gritos, pulos, braços erguidos, sorrisos e lágrimas ao mesmo tempo. De gente de todas as idades. E isso faz refletir: que outro artista do showbizz ainda consegue provocar essa variedade de sensações?

Inteiro
Aos 68 anos, Paul McCartney mostra que está inteiro. Canta com uma energia que impressiona. Mesmo nas canções que mais exigem de sua garganta, ele pouco falha. Se entrega em todos os números como se estivesse começando a turnê agora. Além disso, consegue se revezar entre bandolim, baixo, guitarra, piano e uklelê (uma espécie de cavaquinho) demonstrando intimidade com cada um deles.

A banda também é competente. Formada por Abe Laboriel Jr. (bateria), Brian Ray (baixo e guitarras), Rusty Anderson (guitarra) e Paul Wix Wickens (teclados), os músicos dão uma sonoridade de "garagem" a algumas das canções mais roqueiras do ex-beatle. Por outro lado, acertam nos timbres e nos arranjos econômicos para canções mais rebuscadas, como "My love" e "Live and let die".

Há apenas o mínimo de efeitos pirotécnicos e cênicos, o que é outro ponto positivo. Com o repertório que tem nas mãos, Paul McCartney só precisa de amplificadores e microfones. Aliás, este último item também se torna dispensável, uma vez que o público leva quase todo o show no gogó, junto com o ídolo.

Da estrutura do palco, o destaque são os dois gigantescos telões verticais de alta resolução que reproduzem imagens de Paul McCartney e da banda do tamanho de um prédio de 5 andares. Em shows realizados em estádios, tal recurso torna-se grande aliado.

Agora é aguardar o retorno do ex-beatle ao Brasil nos dias 21 e 22 deste mês, quando de apresenta no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Antes, faz escala em Buenos Aires, onde se toca nos dias 10 e 11.

Veja o setlist completo da apresentação de Paul McCartney em Porto Alegre:

1- "Venus And Mars/Rock show"
2- "Jet"
3- "All my loving"
4- "Letting go"
5- "Drive my car"
6- "Highway"
7- "Let me roll it / Foxy lady"
8- "The long and winding road"
9- "Nineteen hundred and eighty-five"
10- "Let 'em in"
11- "My love"
12 - "I've just seen a face"
13- "And I love her"
14- "Blackbird"
15- "Here today"
16- "Dance tonight"
17- "Mrs. Vandebilt"
18- "Eleanor Rigby"
19- "Something"
20- "Sing the changes"
21- "Band on the run"
22- "Ob-la-di, ob-la-da"
23- "Back in the U.S.S.R."
24- "I've got a feeling"
25- "Paperback writer"
26- "A day in the life / Give peace a chance"
27- "Let it be"
28- "Live and let die"
29- "Hey Jude"

Bis 1:
30- "Day tripper"
31- "Lady Madonna"
32- "Get back"

Bis 2:
33- "Yesterday"
34- "Helter skelter"
35- "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise)"
36- "The end"

Colaboração: Breno Augusto

Fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/11/paul-mccartney-autografa-braco-de-fas-durante-show-em-porto-alegre.html