Os CDs ganharam minidocumentários, com duração de três minutos em média, que trazem imagens ou vídeos relativos ao período de cada título, e áudios com os Beatles contando detalhes sobre as gravações - bônus que, segundo informa a EMI, estarão disponíveis apenas nas primeiras tiragens dessa nova $ção. Os encartes foram encorpados por textos e muitas fotos. Para um grupo que sempre soube usar da imagem como aliada - incluindo os dois longas-metragens, "A hard day's night" (1964) e "Help" (1965), que traziam embutidos os conceitos dos videoclipes -, as novas fotos, muitas inéditas, são deliciosos petiscos para os fãs.
Quanto ao principal, o repertório, nada de extras, sejam gravações ao vivo ou sobras de estúdio, apenas as faixas que constavam nas versões britânicas dos discos - $ó a partir de "Sgt. Pepper's...", em 1967, as edições americanas (reproduzidas em muitos outros países, incluindo o Brasil) passaram a acompanhar as originais. Os responsáveis pela reedição parecem confiar no poder da música dos Beatles e também na sobrevivência do formato CD - até hoje, as gravações do grupo não são vendidas por >sav
Se em seus quatro primeiros anos eles soam ingênuos, a partir de "Rubber soul" (1966) foram inovadores, transgressores e quase sempre geniais. Adjetivos que ainda hoje também se aplicam a "Revolver", "Sgt. Pepper's...", "The Beatles" (o "Álbum branco", em 1968) e "Abbey Road".
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