
O Site Galeria Musical publicou hohe a discografia comentada, álbum a álbum do nosso querido Beatle George.
Vai lá e diz o que achou:
http://www.galeriamusical.com.br/index.php
Paul McCartney fará um show especial em Londres no final de dezembro. A apresentação de natal será realizada dia 22 de dezembro na 02 Arena, local onde Michael Jackson faria a sua série de 50 shows.
A apresentação, primeira de Mccartney em um grande palco londrino desde 2003, irá encerrar uma curta turnê européia. A excursão terá início no dia 02 de dezembro na cidade de Hamburgo, na Alemanha, local onde os Beatles iniciaram sua fama.
"É a minha chance de levar nosso atual espetáculo para onde tudo começou", disse o músico em seu site nesta quinta-feira. "Começando em Hamburgo, terminando em Londres e agitando tudo que estiver pelo caminho - estou animado em terminar o ano em grande estilo". A turnê passará também por Berlim, Paris e Dublin.
Fonte: http://musica.ig.com.br/noticias/2009/10/22/mccartney+anuncia+grande+show+em+londres+no+natal+8908026.html
Quase ninguém discorda de que há um abismo de qualidade entre a produção musical dos Beatles e do rapper Jay-Z, mas não é só isso que faz de John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison ícones da música até hoje. Há muito marketing -- bom marketing -- por trás da marca Beatles. Uma das táticas para preservar sua mística é manter longos hiatos entre cada leva de lançamentos de produtos que recebem a grife. Desde que os quatro músicos se separaram, em 1970, houve apenas quatro grandes "ondas". Em 1987, lançaram seus álbuns em CD -- depois que as outras grandes bandas, como Rolling Stones e Pink Floyd, já haviam feito a digitalização de suas músicas. O segundo grande lançamento só veio em 1995. Batizado de Anthology, o projeto reuniu os ex-integrantes Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison para a gravação de três álbuns com músicas inéditas deixadas por John Lennon, assassinado 15 anos antes. Em 2000, lançaram o álbum Beatles 1, a primeira coletânea de grandes sucessos do grupo. A procura foi tão grande que o CD entrou para o Guinness Book como o álbum que vendeu mais cópias no menor espaço de tempo em toda a história: 13,5 milhões de cópias no primeiro mês. "Esse é o tempo do amadurecimento de uma geração", diz Alejandro Pinedo, diretor-geral da consultoria Interbrand no Brasil. Para Pinedo, trata-se de uma estratégia semelhante à adotada pela Disney na exploração comercial de seus clássicos. A empresa criada por Walt Disney costuma dar um intervalo de sete anos entre os lançamentos de novas versões de desenhos como Cinderela ou Branca de Neve. Na prática, ao programar esses intervalos, os Beatles conseguem renovar constantemente sua legião de fãs. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos e divulgada em agosto pelo Pew Research Institute, especializado em comportamento, mostrou que os Beatles estão entre as quatro bandas favoritas por gente de todas as faixas etárias. A pesquisa também constatou que os Beatles estão em segundo lugar entre os astros pop mais admirados por jovens de 16 a 25 anos, logo atrás de Michael Jackson.
Colaboração: Breno Augusto
Fonte: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0953/marketing/construcao-marca-eterna-501719.html
Os CDs ganharam minidocumentários, com duração de três minutos em média, que trazem imagens ou vídeos relativos ao período de cada título, e áudios com os Beatles contando detalhes sobre as gravações - bônus que, segundo informa a EMI, estarão disponíveis apenas nas primeiras tiragens dessa nova $ção. Os encartes foram encorpados por textos e muitas fotos. Para um grupo que sempre soube usar da imagem como aliada - incluindo os dois longas-metragens, "A hard day's night" (1964) e "Help" (1965), que traziam embutidos os conceitos dos videoclipes -, as novas fotos, muitas inéditas, são deliciosos petiscos para os fãs.
Quanto ao principal, o repertório, nada de extras, sejam gravações ao vivo ou sobras de estúdio, apenas as faixas que constavam nas versões britânicas dos discos - $ó a partir de "Sgt. Pepper's...", em 1967, as edições americanas (reproduzidas em muitos outros países, incluindo o Brasil) passaram a acompanhar as originais. Os responsáveis pela reedição parecem confiar no poder da música dos Beatles e também na sobrevivência do formato CD - até hoje, as gravações do grupo não são vendidas por >sav
Se em seus quatro primeiros anos eles soam ingênuos, a partir de "Rubber soul" (1966) foram inovadores, transgressores e quase sempre geniais. Adjetivos que ainda hoje também se aplicam a "Revolver", "Sgt. Pepper's...", "The Beatles" (o "Álbum branco", em 1968) e "Abbey Road".
Plastic Ono Band - 1970
Classificação: *****
por Anderson Nascimento
Quando Paul McCartney declarou oficialmente o fim dos Beatles, no início de 1970, ninguém ficou tão p da vida quanto John Lennon. Restou então cada um seguir a sua vida em busca de uma inevitável e promissora carreira solo.
Paul se antecipou e lançou “McCartney” um disco caseiro, onde o mesmo toca todos os instrumentos e mistura músicas que estavam incompletas ainda da fase Beatles com passagens de som. George Harrison surpreendeu a todos e lançou um álbum triplo de inéditas, despejando todo o seu potencial podado pela dupla Lennon e McCartney. Ringo Starr só viria a lançar um álbum de Rock em 1973, pois com o fim dos Beatles o batera lançou um álbum com Standarts e outro de Blues, ambos em 1970.
Lennon, tido pela crítica como o Beatle mais áspero, revoltado, expôs a sua vida, suas mágoas e tudo mais que ele estava sentido com o fim da banda, logo no primeiro álbum solo. Tal atitude fez o mundo compreender que Lennon tinha algo a dizer sobre aquele momento complicadíssimo para todos, principalmente para os fãs. De certa forma o lançamento desse álbum fez com que as pessoas percebessem que por trás da imagem de um Lennon revoltado existia um cara extremamente dócil, humano e cheio de pontos fracos, como todo mundo.
John divaga sobre temas de tamanha profundeza que leva o ouvinte a engolir a seco em determinados momentos. O álbum é tão pessoal que em determinados momentos parece que estamos lendo um diário. Lennon abre o disco falando de sua infância e do abandono de seus pais, com a sentimental “Mother”. Da mesma forma que ele abre o álbum falando de sua mãe, ele também o encerra cantando uma demo emocionante, direta e seca, “My mummy´s dead”, onde lembra o trágico acidente que levou a sua mãe, fechando também o ciclo do disco.
É nesse estilo que o disco funciona, os temas são sempre sobre a sua vida pessoal, é o caso de “Isolation”, “Hold On”, “Remmember”, “Look at me”, “Working Class Hero”, até chegar em “God”, onde John claramente manda um recado para os amigos Beatles e diz ao mundo a famosa frase “O Sonho Acabou”.
Musicalmente o disco não deixa a desejar, trazendo ainda ecos do álbum branco, explorando a veia roqueira de Lennon, como nas pauleiras “Well, well, well” e “I find out”. Outro atrativo é a banda de amigos de longa data formada para tocar nesse álbum: Ringo na bateria, Klauss Voorman no baixo, além da participação de Billy Preston nos teclados. Mas no fundo têm-se a impressão de o do disco ser um grande ensaio que virou o álbum.
Após misturar tudo isso, incluindo também a interpretação emocionada e verdadeira, Lennon registrou o disco mais pessoal e dramático da história, fazendo com que as pessoas conhecessem enfim o mito John Lennon.
A parada principal da "Billboard" é só para discos atuais, mas há duas paradas paralelas que são dominadas pelos Beatles. Na de Top Comprehensive Albuns, para lançamentos em qualquer época, "Abbey Road" ficou em terceiro, "Sgt Pepper's" em quinto, o álbum branco em sétimo, "Rubber soul" em oitavo e "Revolver" em décimo.
Na parada de Top Pop Catalog Albuns, para discos com mínimo de 18 meses de lançados, os Beatles ocupam os nove primeiros lugares com "Abbey Road" em primeiro lugar. As duas caixas são lançamentos novos, por isso estarão na parada pincipal. A caixa em stereo no 15º lugar com vendas de 26 mil unidades e a caixa em mono no 40º lugar com 12 mil unidades.
Na Grã-Bretanha quatro discos entraram no Top Ten. "Sgt Pepper's" em quinto, "Abbey Road" em sexto, "Revolver" em nono e "Rubber soul" em décimo. Americanos e britânicos deram preferência à produção dos Beatles de "Rubber soul" (1965) em diante. Na lanterna ficou a trilha de "Yellow submarine."
Colaboração: Breno Augusto